quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
A igualdade de homens e mulheres na Síria
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Francisco regressa à “sã laicidade” de Bento XVI
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
A ausência de Francisco em Paris
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
Pe. Samelo, profeta que a morte não cala
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Pe. António Samelo |
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
O ignóbil ataque ao pregador do Papa
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Confer|ência de frei Roberto Pasolini, em Varese, Itália, a 02/02/2024, sob o título “Homossexualidade e Vida Cristã”, disponível on-line. |
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Deixar a guerra para matar a fome
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
A oração alimenta a ação social
O Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres, que se celebrará no domingo, pela oitava vez. O tema proposto para este ano é: “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5).
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
O Sínodo começa agora
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Falta coração ao Mundo
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Um frade que faz aquilo que prega
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Timothy Radcliffe, frade dominicano, recém-nomeado cardeal Foto: Mazur/catholicchurch.org.uk |
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
O cardeal duplamente franciscano
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Cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus Foto: Santuário de Fátima |
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Mais cardeais na Ásia, menos na Europa
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
O segredo das reformas estruturais
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Estudantes da Universidade Católica de Lovaina questionam o Papa sobre o papel da mulher na Igreja |
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
Dos confins do mundo ao centro da Europa
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Logotipos e lemas da viagem do Papa ao Luxemburgo e à Bélgica Foto retirada daqui |
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Francisco, Sumo Pontífice das religiões
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Viagem do Papa à Indonésia, Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura Imagem retirada daqui |
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Mulheres a gerir os bens das dioceses
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Carla Bretão, recém-nomeada ecónoma da Diocese de Angra. Foto retirada daqui |
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Igreja viva, jovem, alegre, solidária
O Papa Francisco está nos antípodas
da Europa, tanto geográfica como eclesialmente. Saiu do Vaticano a 2 de
setembro em direção à Indonésia, passará pela Papua-Nova Guiné e por Timor-Leste.
Termina a visita em Singapura, de onde regressará no próximo dia 13. Será a sua
viagem mais longa, por dois continentes: a Ásia e a Oceânia.
As comunidades que o Papa vai
visitar contrastam fortemente, em muitos aspetos, com a realidade eclesiástica europeia
e ocidental. Uns dias antes da partida de Francisco foi divulgado um breve
documentário sobre religiosas que desenvolvem a sua atividade na parte
indonésia da ilha do Bornéu: são uma comunidade de Irmãs da Caridade de Santa
Joana Antida, muitas oriundas do grupo étnico Dayak, que habita na floresta
tropical daquela parte da ilha.
O documentário foi editado por Marianna
Beltrami (inglesa) e Sebastiano Rossitto (italiano) a que deram o título “As
Irmãs Dayak”. Acompanharam as religiosas nas suas atividades quotidianas e
constataram no documentário que “as irmãs não são só guardiãs da fé, mas também
protetoras incansáveis da cultura indígena e da floresta”.
Os jovens documentaristas
mergulharam na floresta tropical e revelam, em apenas 24 minutos, uma Igreja
viva, jovem, alegre e solidária. O documentário permite aceder a um mundo “onde
tudo permanece autêntico e onde a presença da Igreja apenas enriquece um tecido
social já caracterizado por um forte sentido comunitário, sem impor outros
modos de ser, mas entrelaçando-se com harmonia e paz entre si e com a Criação”,
segundo o sítio Vatican News.
Esta viagem do Papa ao outro lado do
mundo contribuirá para demonstrar que o catolicismo se pode desenvolver e que
rejuvenesce noutras paragens. Este contraste com um catolicismo que envelhece e
definha no Ocidente pode, e deve, ser muito inspirador.
(Texto publicado no Jornal de Notícias de 04/09/2024)
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
A III Guerra Mundial em curso
A humanidade esqueceu-se depressa
dos horrores da Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, criaram-se uma série de
estruturas com o objetivo de prevenir a guerra e resolver os conflitos entre os
povos pela via da negociação. Acreditava-se, então, que a democracia acabaria
por triunfar em todas as nações e que elas seriam o caminho para a paz.
Quase oitenta anos depois de
terminar a Segunda Guerra Mundial, verifica-se, como já tem referido diversas
vezes o Papa Francisco, uma “Terceira Guerra Mundial travada aos pedaços”. No
sábado passado, num encontro com legisladores católicos no Vaticano, expressou
a sua preocupação pelo curso desta Terceira Guerra que “parece permanente e
imparável”.
O mais inquietante para o Papa nesta
circunstância é “a enorme capacidade destrutiva dos armamentos contemporâneos”
que “tornou obsoletos os critérios tradicionais para os limites da guerra”.
Para além disso, hoje é cada vez mais inconsistente “a distinção entre
objetivos militares e civis”. Por isso, não só a destruição é muito maior, mas
também as vítimas são muito mais numerosas. Dada a globalização, a guerra
deixou de afetar só os países envolvidos, passando a atingir todo o planeta.
O Papa não o diz explicitamente, mas
sabe – como se acreditava no pós-guerra... – que a atual situação mundial se
deve ao enfraquecimento das democracias e ao crescimento de estados dominados
por sistemas autocráticos e totalitários. Estes manipulam mais facilmente a
opinião pública e empurram as outras nações para a guerra.
Hoje, como há 80 anos, lutar pela
paz significa um compromisso com a defesa e o fortalecimento da democracia. Não
podemos esquecer onde nos conduziram as ditaduras. Aliás, são bem visíveis hoje
os efeitos no mundo da ação de estados dominados por ditadores. Por mais que estes
simulem eleições...
(Texto publicado no Jornal de Notícias de 28/08/2024)
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
A política é mais nobre do que aparenta
Um amigo, de visita a Angola, viu afixado numa igreja um
pedido de oração pelos políticos. Pensou que se tratava de algo específico
daquele país e colocou num grupo de amigos on-line, propondo que se fizesse o mesmo
em Portugal. Não se apercebeu que aquela é a intenção para o mês de agosto
proposta pela Rede Mundial de Oração do Papa.
Este movimento católico existe desde 1844. Antes
denominava-se Apostolado da Oração. Foi o atual Papa que em 2014 lhe alterou o nome
e lhe deu uma renovada presença na Internet, com serviços de oração como o “Click
To Pray”, também disponível numa aplicação para telemóvel.
Todos os meses é divulgado um pequeno vídeo em que o Papa
expõe brevemente o seu pedido de oração por uma determinada intenção. Acompanha
o vídeo uma infografia que explicita o pedido de Francisco e contextualiza o
seu âmbito.
Na infografia deste mês realçam-se os principais
problemas da política, levando o Papa a reconhecer que, “atualmente, a política
não tem boa fama”. Francisco, contudo, não se deixa contaminar pelos discursos
populistas que querem fazer de todos os políticos uns corruptos e sublinha que
a “política é muito mais nobre do que aparenta”. Recorda aquilo que disse Paulo
VI: “A política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem
comum”.
Não se pode “avançar em direção à fraternidade universal
sem uma boa política”, é a convicção do Papa. Por isso, agradece “aos muitos
políticos que desempenham a sua tarefa com vontade de servir, não de poder,
todos os seus esforços pelo bem comum”.
O Papa está verdadeiramente convencido que são muitos os
políticos que abraçam com nobreza a atividade política. Pede, através da sua
Rede Mundial de Oração – presente oficialmente numa centena de países – que,
durante este mês de agosto, os católicos os tenham presentes nas suas orações.
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
Igreja deve criticar a extrema-direita
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Artigo de opinião do arcebispo da Cantuária, Justin Welby e o seu tratamento noticioso, no "The Guardian" |
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Romances e poemas para os padres
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Papa receita romances e poemas aos padres Foto retirada daqui |
quarta-feira, 31 de julho de 2024
Um tiro no pé da integração LGBTQ+
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A cena da polémica, na transmissão da RTP da Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos, não teve tanto impacto, porque coincidiu com a entrada em cena da delegação nacional. |