Cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus Foto: Santuário de Fátima |
Desde 2019, o cardeal Steiner é arcebispo de Manaus, na Amazónia. É um homem do Sul que assumiu como suas as preocupações dos homens e mulheres da Amazónia, sobretudo dos indígenas. De tal forma que a Câmara Municipal de Manaus lhe conferiu, em junho deste ano, o título de “cidadão manauara”. Na cerimónia em que o cardeal foi homenageado com esse título, foi destacada a rapidez com que ele conquistou a simpatia de todos. Manaus descobriu nele um bispo que se faz presente “no meio do povo de rua, no cemitério ou num caminhão descarregando cilindros de oxigênio durante a pandemia da Covid-19”.
O seu timbre franciscano transpareceu bem nas palavras que dirigiu à multidão, reunida na Cova da Iria. No final da procissão de velas expressou a sua preocupação, tão franciscana, com a degradação ambiental da Casa Comum. S. Francisco de Assis cantou e rezou o amor à criação, chamou irmãos a todos os seus elementos. O Papa, em sintonia com o nome do santo que adotou, tem feito da ecologia uma das suas causas.
No dia 13, na homilia da missa, o cardeal disse que veio a Fátima rezar “pelos indígenas”, para que “cesse o desmatamento, termine a pesca predatória, desapareça o garimpo ganancioso, destruidor e predador”.
O cardeal Leonardo Steiner é um filho de S. Francisco. E é um bispo que tem “o cheiro a ovelhas” dos pastores que caminham com o seu povo, “por vezes à frente, por vezes no meio e outras atrás”. Como preconiza o Papa Francisco.
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