quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
A fé de uma Imaculada que se interroga
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
A relevância da Turquia para a Igreja
| O concílio de Niceia, fresco no Salão Sistino, Vaticano Foto: Wikimedia Commons |
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
O Pe. Samelo continua a desafiar-nos
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Dar visibilidade aos invisíveis
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
A dignidade humana em tempos da IA
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
A escola católica nasceu para os pobres
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| Escola católica na aldeia de Loli, no sul do Nilo Branco, Sudão central Foto de Michael Freeman retirada daqui |
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Intolerância católica findou há 60 anos
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| A Nostra Aetate (em latim, "No nosso tempo") é a Declaração sobre a Relação da Igreja com as Religiões Não Cristãs, aprovada e promulgada pelo Papa Paulo VI em 28 de outubro de 1965, durante o Concílio Vaticano II. Foto retirada daqui |
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Nativos digitais que se tornam “offliners”
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
Que Leão consolide Francisco!
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Leão XIV respondeu como Jesus
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| Papa conversa com os jornalistas - Castel Gandolfo (@VaticanNews) |
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
Ser cristão é não escorraçar migrantes
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
A porta entreaberta de Leão XIV
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Leão entre a missa em latim e os sem-terra
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Os primeiros santos de Leão são jovens
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| Carlo Acutis (1991-2006) e Pier Giorgio Frassati (1901-1925) |
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
A Igreja na prevenção dos incêndios
Todos sabem que a prevenção é mais eficaz e menos dispendiosa do que o combate às chamas. Contudo, continua-se a negligenciar a floresta e a esquecê-la sempre que ela não arde. Só quando ela é fustigada pelos incêndios e desaparece é que se acorda.
Na encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco foi sensível ao clamor da irmã Terra “contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou” (nº2). Apelou ao envolvimento de todos e deixou-nos sugestões e desafios para nos envolvermos no cuidado da casa comum, o que incluí o património florestal.
Nesta encíclica o antigo Papa insistiu que a natureza não é apenas um recurso para explorar, mas parte de um bem comum que exige proteção e gestão sustentável. Propôs uma educação e consciência ecológicas. A Igreja, segundo Francisco, tem a missão de formar consciências: ensinar comunidades, fiéis e famílias a respeitar o meio ambiente, a usar os recursos com prudência e a prevenir comportamentos de risco.
Sozinha, contudo, a Igreja pouco pode fazer. É chamada a envolver-se num trabalho em rede com a sociedade civil e as autoridades. O seu papel primordial, como já adiantou o Papa Leão XIV, será promover o voluntariado e a solidariedade no interior das comunidades locais.
Perante a tragédia dos incêndios que assolou Portugal, a Igreja nacional é convocada à fidelidade à Laudato Si’. Deve, por isso, delinear e colaborar em iniciativas que corrijam a ausência de gestão das florestas e promovam a prevenção dos incêndios.
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Líbano será a primeira viagem de Leão XIV
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Leão XIV e a paz no Mundo e na Igreja
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Na Igreja somos todos estrangeiros
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
As questões que inquietam os jovens
O Papa durante a homilia começou por falar em italiano, depois passou pelo espanhol, pelo inglês, e, para terminar, falou novamente em italiano. São as três línguas que domina. O inglês é a sua língua materna. Porque passou vinte anos no Perú, fala bem o espanhol. Nos últimos anos tem vivido em Itália, o que o levou a desenvolver o italiano.
Abordou as aspirações dos jovens a “algo mais” em italiano: “Sentimos uma sede tão grande e ardente que nenhuma bebida deste mundo pode saciar”. Já em espanhol recordou as palavras do Papa Francisco em Lisboa, na Jornada Mundial da Juventude: “Não nos alarmemos se nos encontramos intimamente sedentos, inquietos, incompletos, desejosos de sentido e de futuro”.
Foi em inglês, porém, que Leão XIV identificou claramente as questões que traduzem a busca de verdade que habita o coração dos jovens: “O que é a verdadeira felicidade? Qual é o verdadeiro sentido da vida? O que nos pode libertar de sermos capturados pela falta de sentido, pelo tédio e pela mediocridade?”
A Igreja tem como primordial missão levar as pessoas a encontrarem-se com Jesus Cristo, para nele descobrirem respostas para as questões que as habitam. Aqueles que vão trilhando esse caminho encontram, naturalmente, formas de dar testemunho da sua experiência, contagiando outros e desafiando-os a fazerem essa descoberta. Se os jovens não descobrem na Igreja resposta para as suas inquietações, é porque nela não encontram testemunhos credíveis para tal.
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Mitos nos discursos sobre a pobreza
quarta-feira, 23 de julho de 2025
Estimar os idosos até ao fim
A sociedade ocidental
tende a valorizar o papel dos avós e dos idosos, ainda que por vezes o faça numa
perspetiva meramente utilitarista.
Eles são muito úteis
para irem buscar os filhos às escolas ou às atividades extracurriculares. Ou para
acompanharem os netos enquanto os pais estão ocupados no trabalho. Mais tarde,
quando as crianças crescem e os pais já não precisam desse apoio, os idosos
começam a perder as suas capacidades de mobilidade e autogoverno: nessa altura
passam a ser eles a necessitar de acompanhamento. Muitas vezes, porém, são “despejados”
num lar e votados ao abandono.
Para chamar a atenção
para isto o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que
se passou a celebrar no domingo mais próximo de 26 de Julho, o dia em que a
Igreja Católica festeja S. Joaquim e S. Ana, pais de Maria e, portanto, avós de
Jesus.
Esta efeméride celebra-se,
pela quinta vez, no próximo domingo. Na mensagem que lhe dedica, Leão XIV pede
que se promova a libertação dos idosos “da solidão e do abandono”. O Papa
constata que “as nossas sociedades estão a habituar-se, com demasiada
frequência, a deixar que uma parte tão importante e rica do seu tecido social
seja marginalizada e esquecida”. É preciso “trabalhar por uma mudança que
devolva aos idosos a estima e o afeto”.
Os idosos não devem ser
descartados quando as suas forças diminuem e mais precisam de atenção. Não
devem ser afastados do ambiente familiar, a não ser que tal seja humanamente
impossível. Também os jovens precisam de contactar com a sua fragilidade e
decrepitude para terem uma conceção mais ajustada do que é a vida.
O ser humano não vale só
pelo que produz, mas pelo que é ao longo de todo o seu ciclo. A sua dignidade é
inviolável e deve ser protegida quando está mais frágil. As velas ardem até ao
fim.



















