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O Papa Francisco propôs uma mensagem de esperança a um
país com muitas potencialidades mas que enfrenta tantas contrariedades.
Convocou todos para a construção de um futuro melhor. Desafiou a Igreja a
vencer as tentações do desânimo e da resignação. A sair da “sacristia” e a
comprometer-se na transformação da sociedade mexicana.
Nas suas primeiras palavras – dirigidas ao presidente da
república e às autoridades que o receberam no aeroporto – disse que o México é
um país “abençoado com riquezas naturais abundantes e uma enorme biodiversidade”.
Contudo, a sua maior riqueza “são os seus jovens”. E estes merecem um melhor México,
na certeza de que “um futuro rico de esperança se forja num presente feito de
homens e mulheres justos, honestos, capazes de se comprometerem com o bem comum”.
O Papa denunciou que, “quando se busca o caminho do privilégio ou do benefício
para poucos em detrimento do bem de todos, mais cedo ou mais tarde, a vida em
sociedade transforma-se num terreno fértil para a corrupção, o tráfico de
drogas, a exclusão das culturas diferentes, a violência e até o tráfico humano,
o sequestro e a morte, que causam sofrimento e travam o desenvolvimento”.
A Igreja foi também convocada pelo Papa a contribuir para
inverter essa tendência. Aos jovens confiou a esperança e pediu a “ousadia de sonhar”.
Aos trabalhadores convidou “a sonhar o México que os filhos mereçam”. E até os
presos, que experimentaram o “inferno”, podem ser “profetas na sociedade” e
ajudá-la a encontrar formas de prevenir a criminalidade e a reincidência.
O anúncio da esperança a um país submerso em
criminalidade, violência e morte foi a principal preocupação do Papa: é o que
se pode constatar pela leitura dos seus discursos. Já na cobertura noticiosa
foi mais difícil de perceber, uma vez que o ruído introduzido por elementos marginais
não deixou concentrar no essencial.
(Texto publicado no Correio da Manhã de 19/02/2016)
Bom dia Fernando, aqui destas terras do Sul, de Madagáscar concretamente onde estarei até ao dia 4 de Março. Foi a famosa ilha de São LOurenço, porque dizem algumas teorias foi descoberta no dia 10 de Agosto por portugueses e lhe dariam o nome do santo do dia; outra hipótese é que teria sido descoberta por Lourenço (de Almeida???) e he teria dado o seu próprio nome.
ResponderEliminarSim o que dizes é verdade. Eu estive no México três vezes e é um país muito dividido, muito fragramentado, com como em todos os lados a já quase comum corrupção, ali agravada pelo narcotráfego. Daí que essa mensaem de esperança do Papa Francisco seja não só necessáiaria nesta país como atual. O que pasaa é que como dizes, muitas vezes a mass media "oficial" centram-se em aspetos periféricos e pouco importantes esquecendo o essencial. Um abraço, saudações a toda a famimlia. E até eu passar ain por Bragança. Não tenho previsto que seja antes de Abril.