Natal é Luz, Alegria e Paz, mas é também um Silêncio que fala de forma eloquente.
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento” (Is. 9, 1-2a). E ainda: “O seu poder será engrandecido numa paz sem fim” (vs. 6a). No Evangelho narrava-se que uma grande luz envolveu os pastores e lhes foi anunciada uma grande alegria (Cf. Lc. 2, 9). Terminava com louvor das criaturas celestes, que diziam: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados” (Lc. 2, 14)
A luz que brilha nas trevas é o sinal que o profeta Isaías propõe para anunciar uma extraordinária intervenção de Deus na história da humanidade. Ela será causa de alegria, para todos os que se deixarem envolver por essa luz. Significará, para aqueles que por ela se deixarem guiar, uma grande paz.
Esse acontecimento, anunciado pelos profetas, começa a realizar-se, de forma discreta e só percetível para alguns, no nascimento de Jesus. Esta é a originalidade do Cristianismo, um Deus que se faz verdadeiro homem.
Esta noite, somos convidados a ir, com os pastores, ao estábulo, que se encontra fora da cidade de Belém, e, mais que olhar, ver em profundidade, contemplar esse acontecimento, que continua a falar pela sua simplicidade e humildade.
O Deus Todo-Poderoso e a quem tudo pertence, quis assumir a fragilidade da natureza humana e nascer pobremente em Belém. Quis ser um embrião no seio de uma mulher, nascer como qualquer um de nós, provavelmente em condições bem piores do que as de todos nós. Quis ser uma criança frágil e dependente, primeiramente de Maria e, depois, também de José. Quis, assim, nesse seu plano, de vir até nós, envolver e implicar Maria e José.
Um Santo e Feliz Natal para todos!
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